Ele vinha, na sua beleza habitual, como quem não esperava nada além de um abraço sincero. Abracei-o, entregando-lhe meu corpo e meu ser num desespero angustiante. Ele não podia ser meu. Eu não podia ser dele. Nos afastamos, tendo a certeza de que ainda não estávamos prontos pra tudo aquilo que queríamos. A espera nos matava. E tentávamos nos entregar, mesmo sabendo que não era a hora.
E então veio o silêncio.
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