e no final a gente riu
ponto.
GAME OVER!
Restart? Y or N?
N
segunda-feira, 31 de agosto de 2009
domingo, 23 de agosto de 2009
Agosto, 23.
agosto
a gosto
meu gosto
seu rosto
no espelho.
te como com garfo e faca.
- garçom! traz mais um suco?
- é pra já!
engulo quase sem mastigar.
minha mãe falava pra mastigar 30 vezes de cada lado, se não a gente morre engasgado.
a gosto
meu gosto
seu rosto
no espelho.
te como com garfo e faca.
- garçom! traz mais um suco?
- é pra já!
engulo quase sem mastigar.
minha mãe falava pra mastigar 30 vezes de cada lado, se não a gente morre engasgado.
Untitled-13
Eu perdi os meus melhores versos no sono da manhã. Tentei a todo custo recuperá-los.
Não deu.
Sobrou o pensamento inventado com urgência.
Não deu.
Sobrou o pensamento inventado com urgência.
terça-feira, 18 de agosto de 2009
Untitled-12
e a gente insiste em escrever palavras aleatórias esperando que elas façam algum sentido.
mas não fazem. e nem são belas.
palavras não sentem.
mas não fazem. e nem são belas.
palavras não sentem.
domingo, 16 de agosto de 2009
Diálogo qualquer
- É molho tártaro. Aceita?
- O cheiro do thinner ficou nos dedos.
- Thinner dá fome. Quer um pouco do molho? Pode colocar aí no pão.
- Melhor não experimentar. Eu acabo vomitando e você não gosta.
- Verdade.
- Quer saber de uma coisa?
- Fala.
- Eu tento te odiar todos os dias. Não gosto de molho tártaro. Nunca gostei. E você insiste.
- Desculpa.
- Você sabe que eu sempre desculpo.
- É.
- O cheiro do thinner ficou nos dedos.
- Thinner dá fome. Quer um pouco do molho? Pode colocar aí no pão.
- Melhor não experimentar. Eu acabo vomitando e você não gosta.
- Verdade.
- Quer saber de uma coisa?
- Fala.
- Eu tento te odiar todos os dias. Não gosto de molho tártaro. Nunca gostei. E você insiste.
- Desculpa.
- Você sabe que eu sempre desculpo.
- É.
sábado, 15 de agosto de 2009
sábado, 8 de agosto de 2009
Untitled-11
o amor são moscas
são vermes consumindo a carne podre esquecida do lado de fora da geladeira
não sangra, não dói, não geme
mas tá ali, no mesmo lugar
na mesa suja do almoço engolido às pressas
num canto do quadro daquele pintor famoso que cortou a própria orelha
na descarga não dada
na torneira pingando durante horas
no neon da fachada de um motel barato
na cama das putas do centro da cidade
tá dentro de mim, como sempre esteve
e eu já nem me importo
morro sempre no final.
são vermes consumindo a carne podre esquecida do lado de fora da geladeira
não sangra, não dói, não geme
mas tá ali, no mesmo lugar
na mesa suja do almoço engolido às pressas
num canto do quadro daquele pintor famoso que cortou a própria orelha
na descarga não dada
na torneira pingando durante horas
no neon da fachada de um motel barato
na cama das putas do centro da cidade
tá dentro de mim, como sempre esteve
e eu já nem me importo
morro sempre no final.
sábado, 1 de agosto de 2009
A dor silenciosa da saudade
Na solidão eu canto,
o vento no rosto
uma luz, um descanso
e sempre o desgosto.
Mais um copo pra anestesiar,
tento em vão esquecer
a saudade do que eu nunca tive
e o que eu nunca consegui lembrar.
o vento no rosto
uma luz, um descanso
e sempre o desgosto.
Mais um copo pra anestesiar,
tento em vão esquecer
a saudade do que eu nunca tive
e o que eu nunca consegui lembrar.
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