Choose a job. Choose a career. Choose a family, Choose a fucking big television, Choose washing machines, cars, compact disc players, and electrical tin openers. Choose good health, low cholesterol and dental insurance. Choose fixed-interest mortgage repayments. Choose a starter home. Choose your friends. Choose leisure wear and matching luggage. Choose a three piece suite on hire purchase in a range of fucking fabrics. Choose DIY and wondering who you are on a Sunday morning. Choose sitting on that couch watching mind-numbing sprit-crushing ga me shows, stuffing fucking junk food into your mouth. Choose rotting away at the end of it all, pishing you last in a miserable home, nothing more than an embarrassment to the selfish, fucked-up brats you have spawned to replace yourself. Choose your future. Choose life.
But who would I want to do a thing like that?
I chose not to choose life: I chose something else. And the reasons? There are no reasons. Who need reasons when you've got heroin?
:: MARK RENTON/EWAN MCGREGOR
TRAINSPOTTING ::
sábado, 24 de dezembro de 2011
sexta-feira, 16 de dezembro de 2011
12/dez.
Faltou uma respiração suave, um abraço, uma palavra um pouco mais delicada.
Distanciar-se do dia comum, da pessoa comum, do gesto comum...
Já não é mais hora de inventar um mundo cada vez que bota os pés pra fora de casa.
Não tenho mais frase bonitas ou discursos lógicos.
Acho que nunca tive.
Sempre falei mais estando em silêncio e obviamente você nunca entendeu.
Distanciar-se do dia comum, da pessoa comum, do gesto comum...
Já não é mais hora de inventar um mundo cada vez que bota os pés pra fora de casa.
Não tenho mais frase bonitas ou discursos lógicos.
Acho que nunca tive.
Sempre falei mais estando em silêncio e obviamente você nunca entendeu.
sei mesmo é falar "não"
Esse tal negócio das pessoas precisarem ser simpáticas sempre me irritou profundamente.
Não gosto de você, não gosto.
Não quero, não faço questão.
E eu tô mais pra desabafo do que pra escrever bonito.
Eu até tento, mas não sai.
Gosto mesmo é de xingar, bater o pé.
Tentei ser legal.
O que eu sei agora é que eu não quero mais.
Aí você me aponta o dedo e diz que eu tô errada.
E eu sei que eu sempre estive.
Vou fazer o que?
Porra! Eu também escuto músicas bonitinhas.
Penso em ligar 35 vezes e inventar um assunto aleatório qualquer.
Não funciona e é sempre ridículo.
Sempre durmo sentindo um carimbo de "IDIOTA" no meio da testa
que é pra não esquecer na hora que acordar e olhar no espelho.
Não gosto de você, não gosto.
Não quero, não faço questão.
E eu tô mais pra desabafo do que pra escrever bonito.
Eu até tento, mas não sai.
Gosto mesmo é de xingar, bater o pé.
Tentei ser legal.
O que eu sei agora é que eu não quero mais.
Aí você me aponta o dedo e diz que eu tô errada.
E eu sei que eu sempre estive.
Vou fazer o que?
Porra! Eu também escuto músicas bonitinhas.
Penso em ligar 35 vezes e inventar um assunto aleatório qualquer.
Não funciona e é sempre ridículo.
Sempre durmo sentindo um carimbo de "IDIOTA" no meio da testa
que é pra não esquecer na hora que acordar e olhar no espelho.
domingo, 11 de dezembro de 2011
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Afinal, são inúteis essas tentativas de análise e de interpretação de nós mesmos. Há, em nós, abismos insondáveis, que jamais exploraremos, onde se recolhem, pelo tempo que lhes apraz, as combinações múltiplas, várias, tantas vezes contraditórias, que compõem as formas sucessivas do nosso espírito. Explicar-me-ei, dizendo que hoje dormimos arlequim, amanhã acordaremos pierrô. As vestes ficam guardadas num armário de nossas profundezas onde se amontoam indumentos de infinita variedade. Alguém no-las troca sorrateiramente, durante o sono, de acordo com um critério que nos escapa. E esse alguém às vezes se diverte, pondo-nos de casaca e em cuecas, ou pregando-nos um rabo de papel no jaquetão. O fato é que se frustra todo o esforço que despendemos para nos impor certa disciplina, certa unidade, certa coerência. À sorrelfa, algum diabo malicioso inutiliza o nosso trabalho, e amanhã seremos o que não queremos, e hoje somos o que ontem fôramos e não quiséramos mais ser.
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[O Amanuense Belmiro :: Cyro dos Anjos]
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